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Preços entre distribuição e produção passam a estar disponíveis online

Por a 19 de Março de 2012 as 17:49

A Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT), Assunção Cristas, já o tinha dito anteriormente: queria “transparência nos preços”, salientando que “precisamos de ter uma cadeia alimentar em que todos ganhem na medida do seu trabalho, dos custos que têm e do seu empenho”.

O resultado aí está. A partir de Maio os preços praticados entre a produção e a distribuição passam a ser públicos, com a decisão a ser tomada pela Plataforma de Acompanhamento das Relações da Cadeia Alimentar (PARCA), cumprindo, assim, o seu grande objectivo para o primeiro trimestre de 2012.

Em comunicado, o MAMAOT informa que, “a partir de agora, o Gabinete de Planeamento e Políticas, GPP (MAMAOT) e a Direcção Geral das Actividades Económicas, DGAE (M. Economia) vão articular com Instituto Nacional de Estatística, INE, e as organizações do sector alimentar vão produzir relatórios trimestrais com os preços ao longo da cadeia alimentar”.

A nota de imprensa do ministério liderado por Assunção Cristas indica ainda que estes relatórios trimestrais passam a estar disponíveis “na Internet no site do GPP que passa a incluir um conteúdo específico para a PARCA”. Além disso, os relatórios terão informação sobre os “preços de produtos para os quais já existem, actualmente, fontes dispersas de informação”, bem como “preços de outros produtos, logo que alargado o âmbito das fontes de informação”.

Tal como Assunção Cristas tinha afirmado recentemente, com a publicação dos relatórios trimestrais “passa a haver mais transparência entre toda a cadeia alimentar, como já acontece noutros países da UE, como França ou Espanha”, conseguindo-se, segundo o comunicado, “promover o diálogo organizado e fomentar o bom relacionamento entre os agentes”.

Depois de cumprido o grande objectivo para os primeiros três meses de 2012”, a PARCA já definiu o objectivo para o segundo trimestre deste ano: “desenvolver uma concorrência mais saudável e garantir uma mais justa repartição do valor ao longo da cadeia alimentar”.

 

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