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Tejo ganha na exportação

Por a 25 de Janeiro de 2012 as 13:47

A região vitivinícola do Tejo foi a região nacional que maior crescimento global registou em 2011, em termos de exportações e vendas internas, tendo aumentado o seu desempenho em 28% face ao ano anterior.

Este crescimento foi, segundo a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), “fortemente impulsionado por um aumento de 74% nas exportações globais” (União Europeia e países terceiros), número que traduz a venda de aproximadamente 6,7 milhões de garrafas para os mercados internacionais.

José Pinto Gaspar, presidente da CVR Tejo, salienta que “estes resultados superaram as nossas melhores expectativas e resultam da conjugação de três factores: do esforço e empenho dos produtores, das acções internacionais de promoção da região organizadas pela CVR Tejo e da crescente melhoria da relação qualidade/preço dos nossos vinhos”.

A Suécia aparece destacada entre os principais mercados importadores de vinhos do Tejo ao registar a maior evolução, tendo aumentado em 494% o volume de litros de vinho adquiridos, sendo actualmente o segundo melhor “cliente” mundial de vinhos da região.

Nesse capítulo, a liderança continua a pertencer a Angola, mercado em que os vinhos do Tejo voltaram a crescer em 2011, aumentando em 60% o seu desempenho na exportação para aquele país face ao ano anterior.

O terceiro lugar na lista dos países maiores consumidores de vinhos da região é ocupado pelo Reino Unido, mercado que em 2011 aumentou em 81% o volume de litros de vinhos do Tejo importados.

Destaque ainda para a China, país para o qual os vinhos do Tejo aumentaram as exportações em 20%, o que o torna no quarto mercado internacional que mais vinhos da região consome.

Embora ciente de que o actual cenário de crise e consequente retracção no consumo dificultam o bom desempenho do sector vitivinícola nacional, José Pinto Gaspar está “confiante” de que 2012 será ainda um ano de crescimento, embora a um ritmo mais moderado.

“No último ano exportamos 43% do total de vinho produzido na região e é alicerçados nos mercados internacionais que, apesar do actual cenário de crise, estimamos poder continuar a registar um crescimento global de 2 a 3%”, antecipa o responsável.

De referir que, para 2012, os vinhos do Tejo elegeram os EUA como um dos mercados internacionais prioritários, estando previsto o desenvolvimento de acções com vista ao reforço da sua posição naquele país em Outubro.

 

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