
Lusa
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A Imperial vai apostar nos mercados do Médio e do Extremo Oriente este ano, para sustentar um ritmo positivo de crescimento, disse à Lusa a presidente executiva.
Detida pelo grupo RAR, a Imperial assegurou em 2011 distribuição em novos mercados como a Argélia, Vietname, Rússia, Moçambique e Israel. “Em 2012, uma das principais apostas passa pela expansão” nas geografias asiáticas, como explicou, em resposta a questões colocadas pela Lusa, a presidente executiva, Manuela Tavares de Sousa.
“As exportações representam 20 por cento do volume de negócios da Imperial. Já no mercado interno, as nossas previsões apontam para um crescimento de cerca de três por cento em 2011”, revelou a responsável da empresa que em 2010 apresentou um volume de negócios de 20,5 milhões de euros, com 155 colaboradores.
No mercado externo, o crescimento em 2011 da empresa que detém os chocolates Regina terá rondado os 12 por cento através dos crescimentos “em África (Moçambique, Angola e África do Sul), América Latina (Brasil e Venezuela) e Europa (Itália e Europa de Leste)”, firmando um acordo no final do ano passado com um canal de vendas ‘online’ chinês.
Segundo Manuela Tavares de Sousa, o crescimento da empresa, que comemora 80 anos em 2012, em dois dígitos no mercado externo deverá manter-se em 2012 devido, precisamente, às apostas em novos países.
Em relação às movimentações de preços das matérias-primas que têm vindo a afectar a produção do chocolate, às quais Portugal não escapa, a “Imperial tem conseguido absorver parte desses custos, sem reflexo significativo no preço final”, explicou a presidente executiva, acrescentando que as alterações de preços serão ditadas pela “evolução dos mercados ao longo do ano”.
O chocolate em Portugal vale, nas contas da Associação dos Industriais de Chocolate e Confeitaria (ACHOC), cerca de 200 milhões de euros, apesar de o país registar um consumo ‘per capita’ de 1,5 quilos por ano, menos de metade de outros países europeus como Espanha, Itália ou França.
O porta-voz da ACHOC, Manuel Barata Simões, garantiu à Lusa que “o chocolate não tem uma resistência especial à crise”, ainda que o entendimento “bastante generalizado de ser um produto de ‘oferta’ possa fazer emergir o chocolate com uma alternativa mais económica — e saborosa — como uma prenda”.
Por isso, em ano de crise, o responsável prevê uma contracção do mercado, nalguns casos, que vai rondar os cinco por cento em 2012, o que, combinado com o aumento dos preços das matérias-primas a nível internacional, vai poder levar a aumentos de preços por parte de alguns envolvidos no sector.
Com Lusa