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Bacalhau congelado Dias cresce 20%

Por a 16 de Novembro de 2011 as 10:38

A gama de bacalhau congelado Dias, da Alascod, cresceu 20% no último ano face ao período homólogo.

 

Herlander Brandão, responsável de marketing e comunicação da empresa, revelou ao Hipersuper que a linha de bacalhau ultra-congelado representa 80% das vendas. A praticidade e rapidez associadas à confecção de refeições com bacalhau ultra-congelado assentam que nem uma luva no estilo de vida actual.

Além disso, o consumidor valoriza a possibilidade de adquirir este peixe “em unidose, assim como o facto de poder seleccionar a posta que mais gosta, ao contrário do que acontece a quem compra o bacalhau seco que leva o peixe inteiro para casa”.

A marca Bacalhau Dias é agora detida pela Alascod, fruto de uma joint-venture com um dos maiores grupos americanos de pesca. A Imporvenda dedica-se apenas à produção e processamento de bacalhau.

A crise não se tem feito sentir nas finanças da Alascod. Herlander Brandão explica por quê. “A Dias tem vindo a apostar forte no investimento promocional, na apresentação de novas gramagens, no fomento do branding da marca e ainda na participação em eventos gastronómicos de relevo nacional e internacional”.

As acções têm contribuído para aumentar o grau de fidelidade dos consumidores à marca e, consequentemente, para proteger a empresa das “garras” da austeridade.

Exportação vale 85%

O Natal é o melhor período do ano para as vendas do fiel amigo mas o responsável de marketing e comunicação da Bacalhau Dias ressalva que “o demolhado e ultra-congelado tem vendas muito regulares durante todo o ano”.

O segmento ultra-congelado é rei nas vendas da empresa. O bacalhau seco representa 15% e a área de pré-cozinhados 5%. Cerca de 85% da produção abastece os mercados internacionais. A Alascod deu início à exportação em 1996 e actualmente vende para o Brasil, Itália, Grécia, Espanha, Venezuela, Chile, Angola e Cabo Verde.

Entre os grandes desafios que o sector enfrentar a prazo, Herlander Brandão destaca desafios e oportunidades: as marcas brancas dos supermercados, o desenvolvimento do retalho em Portugal, a evolução económica do País, a tentativa de impor o consumo de bacalhau noutros países e ainda o facto de o pequeno retalho estar a desaparecer”.

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