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A essência da marca Terra Nostra

Por a 16 de Novembro de 2011 as 9:30

A Bel Portugal renovou recentemente a imagem de um dos seus ex-libris: Terra Nostra. De “cara lavada”, pretendendo ser cada vez mais açoriana, a nova imagem do queijo dos Açores tem como objectivo reforçar, segundo afirmou Emília Marreiros, Senior Brand Manager da Bel Portugal, ao Jornal Hipersuper, valores como “Açores (a alma da marca, a ‘reason to believe’ da sua proposta de valor), Goodness (riqueza nutricional: cada fatia de queijo Terra Nostra é produzida a partir de 200ml de leite Açoriano) e Alive (cumplicidade com o consumidor, valorizando o bem estar e proximidade da mãe-natureza)”.

Embora o investimento afecto a este rebranding não tenha sido divulgado, Emília Marreiros explica que “investimos o que é razoável no actual contexto, com preocupações de extrema eficiência para cada euro investido”. A materialização do trabalho está, assim, na embalagem, considerada o meio de comunicação mais “democrático”, na presença no online, Facebook (a página marca possui cerca de 28.000 cheeselovers) e numa nova estrela: a vaca Hortênsia.

Contudo, é impossível dissociar este rebranding da actual conjuntura que o mercado português vive, salientando a Senior Brand Manager da Bel Portugal que o mercado de queijo flamengo cresce “3% ao ano e a nossa expectativa é que este crescimento se mantenha”. Esta esperança no crescimento do mercado reside, basicamente, no facto de o queijo ser “um alimento nutricionalmente muito rico, conveniente e versátil, pelo que as nossas projecções apontam para que o consumidor não vá restringir o seu consumo”.

Admitindo que o próximo ano será “difícil para todas as empresas, com crescentes dificuldades decorrentes do agravamento do contexto económico”, Emília Marreiros reforça a ideia de que na Bel Portugal a expectativa é “continuar apresentar crescimento, acreditando que, em contextos económicos difíceis, o consumidor privilegia as marcas nacionais”.

Acreditando que Terra Nostra “estará certamente em casa do consumidor, para continuarmos a proteger cerca de 600 postos de trabalho em Portugal”, os objectivos da marca passam por “defender a liderança do mercado de queijo, em volume, bem como crescer no sub-segmento de fatias que é o motor de crescimento do mercado”.

Com cerca de 16% de quota de mercado no segmento de queijo flamengo, 94% de notoriedade, entrando em cerca de 1,4 milhões de lares portugueses, a nova imagem será estendida a toda a gama de produtos até ao final do ano, inclusivamente o leite UHT que faz parte da oferta da marca e é mais desconhecido.

 

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