Sumol+Compal regressa aos lucros

Dois anos após a fusão entre a Sumol e Compal, a empresa – Sumol+Compal – regressa aos lucros, com as contas, referente ao ano de 2010, a indicarem um resultado líquido de 8,4 milhões de euros contra o prejuízo de 5,9 milhões do exercício anterior.

O volume de negócios total, por sua vez, aumentou 5%, passando de 327 para 342,7 milhões de euros, indicando a companhia liderada por Duarte Pinto que, no mercado externo, as vendas da Sumol+Compal atingiram 61,6 milhões de euros, correspondendo, assim, a um crescimento de 14% face ao ano de 2009, representando os 63 países para onde a companhia exporta os seus produtos 19% das vendas totais.

Mas não foi somente no mercado externo que a Sumol+Compal atingiu resultados positivos. Também no mercado interno a companhia conseguiu um crescimento de 2,5%, atingindo um volume de vendas de 261 milhões de euros.

Na opinião de Duarte Pinto, presidente-executivo da Sumol+Compal, a empresa “preparou-se antecipadamente para um exercício que se previa difícil, atendendo à conjuntura económica adversa, tanto internamente como no exterior, o que lhe permitiu terminar o exercício com excelentes resultados ao nível das exportações e um crescimento sustentado das vendas no mercado português”.

De referir que o EBITDA cresceu 37,6% para 50,1 milhões de euros, correspondendo a 14,6% do volume de negócios, indicando ainda a companhia a redução da dívida líquida para 324,1 milhões de euros (contra os 342 milhões de 2009).

Quanto ao futuro, os responsáveis da Sumol+Compal admitem-se “optimistas”, revelando que “o ano de 2010 permitiu-nos reforçar a convicção de que as frutas, os vegetais e as águas são fontes muito promissoras de negócios com elevada dimensão e rendibilidade”. Assim, lê-se no comunicado da companhia, “estamos convictos de que nos próximos anos, em várias geografias, o consumo de produtos alimentares elaborados com base naquelas matérias-primas da natureza vai crescer substancialmente”.