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Estudo identifica oito tipos de consumidores

Por a 21 de Julho de 2010 as 11:28

Os constantes ciclos económicos vieram influenciar os hábitos de compra dos consumidores, surgindo, assim, um novo conceito de consumidor mais racional e planifico, conclui o estudo “Uma oferta diferente para o consumidor de hoje” realizado pela Kantar Worldpanel, em Espanha.

De acordo com a consultora, os efeitos da crise nos mercados de Grande Consumo espanhóis mantiveram o volume de compras (com uma evolução negativa em 0,5% até Junho de 2010), degradando-se mais significativamente em valor, com uma quebra de 2,9%.

Com a realidade da instabilidade económica patente, o consumidor do século XXI alterou-se para um perfil mais tecnológico, comprometido, inteligente e único. Neste sentido, o estudo da Kantar revela que 14,2% dos lares compraram produtos de Grande Consumo pela Internet no último ano, ganhando este canal não só em número de lares, como também em gasto médio (+6% relativamente ao gasto médio por lar realizado nos restantes canais de compra).

“O consumidor de hoje sente-se mais especial e poupa, não só por necessidade, como também para gastar no que verdadeiramente deseja”, salienta a consultora. Além disso, o consumidor considera-se “mais inteligente” e utiliza os canais de comunicação com as marcas de uma maneira “mais activa”, em detrimento da publicidade tradicional, à qual demonstra menos interesse e credibilidade.

Assim, a Kantar Worldpanel identificou oito tipos de consumidores:

Os e-Consumers – utilizadores de Internet, tanto no trabalho como em casa, e que admitem ser adeptos da Internet como canal de compra. São cerca de 13% da população espanhola e realizam 14% do gasto em Grande Consumo;

Os “Do it for me” – por norma lares muito numerosos, com empregada doméstica e que colocam serviço e valores adicionais ao preço como prioridade, sobretudo se lhe facilitar a vida do dia-a-adia. São 10% da população e realizam 10% do gasto em Grande Consumo;

Os oportunistas – lares numerosos que procuram promoções e comparam preços por disporem de poucos rendimentos. São 9,4% da população e realizam cerca de 11% dos gastos em Grande Consumo;

Os fiéis aos cartões – assíduos aos cartões de fidelização, são lares numerosos até quatro pessoas e de classe média. São cerca de 10% da população e realizam 11% dos gastos em Grande Consumo;

Os pressionados pela família – diferenciam-se dos restantes lares numerosos por viverem mais condicionados pela pressão do trabalho e sobretudo da família. São 10,7% da população e realizam quase 12% dos gastos em Grande Consumo;

Os eco – lares jovens, pequenos e residentes em grandes áreas urbanas. São os mais inovadores nos estilos de vida, não só no consumo de produtos bio ou comércio justo, mas também em comodidades e viagens, além de um pouco mais intensos nos gastos. São 12% da população e realizam quase 11% dos gastos em grande Consumo;

Os seniores “verdes” – englobam os lares maiores de 50 anos, principalmente reformados, mas com vida activa. Além disso, preocupam-se com o meio ambiente, reciclam e gastam em alimentação mais 20% que a média. São 23,5% da população e realizam 19% dos gastos em Grande Consumo;

Os saudáveis – são lares de classe média e sem filhos pequenos, preocupados por ter hábitos saudáveis em toda a família e mais intensos no consumo de produtos frescos. São 11,6% da população e realizam perto de 13% dos gastos em Grande Consumo.

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