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O consumidor do futuro dá pelo nome de “Persumer”

Por a 20 de Julho de 2010 as 14:06

De acordo com o estudo “The Next Best Brand”, realizado pela Método Helmer, através do Observatório Permanente de Tendências FUTUR:E, a Internet é considerada uma ferramenta vital no relacionamento das marcas com o consumidor pós-crise. As conclusões do estudo indicam mesmo que, quem não está na Rede, não existe.

Por outro lado, o estudo encontrou um novo tipo de consumidor, baptizando-o de “Persumer”, ou seja, uma figura que nasce da fusão de “Persona” (pessoa) e “Consumer” (consumidor). Este “Persumer” é alguém que reclama um relacionamento diferente com as marcas, às quais exige uma comunicação directa e sem rodeios, muito mais próxima dos seus problemas e quotidiano.

Outra característica que marca este novo tipo de consumidor pós-crise é o facto de ele querer sentir as marcas mais próximas, comprometidas com a sua realidade e com capacidade para oferecer alternativas e novidades válidas.

Em todo o caso, o estudo conclui que o consumidor sai reforçado da crise, depois de ter mantido uma atitude cautelosa face ao consumo e crítica para com as marcas. Por outras palavras, o “Persumer” conhece o seu poder, o seu lugar na relação marca-consumidor e considera-se o protagonista nesta mesma relação. “Este espírito crítico coloca o consumidor na situação de poder eleger e optará sempre pelas marcas que percebe como bem definidas, claras e que não andam com rodeios”, refere o estudo. A credibilidade é, igualmente, um valor em alta neste novo cenário e as marcas devem apostar na clareza se pretenderem alcançar o “Persumer” que se tornou mais maduro e exigente.

Fundamental, as marcas devem conseguir inovar e chegar ao futuro consumidor de uma forma “renovada e diferente”. Para os redactores do estudo, “este é o momento para as marcas retomarem a criatividade como uma ferramenta fundamental para a renovação da marca, ajudando a transmitir uma imagem diferenciadora e mais autêntica”. Assim, os conselhos são para as marcas reinventarem-se, de modo a serem sustentáveis, inovando não só as mensagens, mas também os canais utilizados para comunicar essas mensagens.

“É preciso romper com modelos preconcebidos e atrever-se a explorar novas formas de comunicação”. Ou sejam deixa de haver parâmetros fechados e em vez disso surgem propostas flexíveis que procuram surpreender o consumidor do futuro.

Assim, os conceitos-chave para esta nova relação entre marcas e consumidor são: qualidade na comunicação; originalidade; simplicidades; flexibilidade; transparência; coragem; sustentabilidade; humildade; credibilidade e compromisso social e ecológico.

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