Distribuição

Quem fica com o Minipreço?

Por a 8 de Abril de 2010 as 11:47

Depois dos rumores da eventual saída definitiva do grupo Carrefour de Portugal, com a venda das 524 lojas, o Citigroup refere, numa nota de investimento, que falou com a dona do Pingo Doce e que a empresa admitiu “vir a adquirir algumas das 524 lojas MiniPreço, nomeadamente algumas das maiores”.

A nota refere, também, que “se o grupo quisesse comprar uma fatia maior da cadeia Minipreço, o negócio pode implicar alguns problemas a nível de concorrência”, além de colocar o problema de sobreposição com das insígnias Pingo Doce e Minipreço.

Outros dos potenciais interessados na compra do Minipreço ou parte das lojas do segundo maior retalhista mundial no nosso País, teriam de passar por um aumento de capital por parte da Sonae, avançando ainda o Citigroup que “o Lidl é um comprador improvável, dado que os modelos de negócio das duas marcas são antagónicos”, admitindo, contudo, que outro grupo alemão poderá estar interessado na “jogada” – Aldi – dada a pouca visibilidade e fraca expansão do grupo no nosso País.

A possibilidade Auchan também é colocada em cima da mesa pela maioria dos analistas, até porque, depois de gorada a aquisição dos hipermercados Carrefour em Portugal, operação pela qual a Sonae pagou, em 2007, 662 milhões de euros, o grupo francês possui capacidade financeira para avançar com este negócio e alavancar a insígnia Pão de Açúcar.

Alguma imprensa dá, igualmente, conta de outra possibilidade vinda de Espanha, depois do grupo Covirán ter demonstrado interesse em apostar no mercado nacional – juntamente com o marroquino. Certo é que o grupo espanhol estará a definir uma estrutura para avançar com a abertura de 25 lojas.

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