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Lucros da Heineken aumentam 4%

Por a 24 de Fevereiro de 2010 as 14:57

A Heineken registou, no final do exercício fiscal de 2009, um aumento de 4,1% nos lucros líquidos face ao ano de 2008, totalizando 1,055 mil milhões de euros, contra os 1,013 mil milhões do exercício anterior.

Em termos de receitas, o grupo cervejeiro holandês cresceu 2,7% face a 2008, totalizando 14,7 mil milhões de euros em contraste com os 14,3 mil milhões de euros obtidos no final de 2008.

Já a produção da Heineken caiu, na globalidade, 1,5%, tendo a cervejeira produzido 159,1 milhões de hectolitros, menos 2,4 milhões de hectolitros que em 2008.

Jean-François Boxmeer, chairman e CEO da Heineken, refere no comunicado que acompanha a divulgação dos resultados que “num dos ambientes mais desafiantes para o negócio que testemunhámos na indústria, conseguimos obter uma performance financeira fenomenal, tendo transformado a nossa plataforma para crescimento futuro e criado um negócio mais competitivo”.

O responsável máximo pela operação da cervejeira holandesa salienta ainda que “tomámos passos significativos para a transformação e reforça do nosso negócio no futuro. A intenção de aquisição da FEMSA Cerveza e a nossa nova parceria com a United Breweries na Índia aumentaram a nossa exposição aos mercados em desenvolvimento. Estes acordos juntamente com a nossa nova unidade na África do Sul irão materializar o aumento dos lucros da Heineken”.

Para o futuro, Boxmeer refere que o investimento no crescimento das marcas irá continuar, com especial destaque para a marca Heineken. “Iremos manter a nossa liderança na Europa e aumenta os nossos investimentos em marketing, de modo a ganhar quota de mercado”.

Em relação a Portugal, a Heineken refere que o mercado da cerveja decresceu 3,3% devido ao efeito da economia no canal ontrade. “A CentralCer ganhou quota de mercado, impulsionada pelo crescimento da marca Heineken”, refere o comunicado, adiantando ainda que “a Sagres é agora a marca de cervejas mais vendida em Portugal. A alta de preços na venda contribuiu para um aumento das receitas e, conjuntamente com a redução de custos, contribuíram para um incremento no EBIT”.

Já em relação ao volume de negócios das águas, o comunicado da Heineken admite que o mercado foi afectado pelo downtrading das marcas próprias, particularmente a marca Luso.

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