Distribuição

Sonae com volume de negócios de 960 milhões

Por a 31 de Agosto de 2006 as 16:54

Sonae

Os resultados consolidados da Sonae relativamente ao 1.º trimestre de 2006 revelam um volume de negócios de 960 milhões de euros, correspondendo a uma subida de seis pontos percentuais face a período homólogo de 2005. Em termos absolutos, o negócio da Distribuição foi o principal responsável por este crescimento, seguido dos Centros Comerciais, verificando-se que todos os restantes negócios (Telecomunicações, Sonae Capital e Holding e Eliminações) mantiveram ou diminuíram ligeiramente os seus contributos para o volume de negócios consolidado.

De resto o negócio da Distribuição apresentou um crescimento significativo de 9%, para o qual contribuíram a abertura de novas lojas nos últimos 12 meses e a aquisição de controlo das agências de viagens Star. Este crescimento é ainda mais expressivo, tendo em conta que a Páscoa não contribuiu para o volume de negócios do primeiro trimestre de 2006. Pela apresentação dos Resultados Consolidados referentes ao 1.º trimestre de 2006, regista-se que o negócio da Distribuição contribuiu com 652 milhões de euros para o total, enquanto os centros comerciais se ficaram pelos 36 milhões de euros.

Ainda quanto ao negócio da Distribuição, regista-se um crescimento de 60 milhões de euros face ao mesmo período do exercício de 2005, enquanto a evolução do negócio dos Centros Comerciais se fixou nos 3 milhões de euros.

De referir ainda que o cash-flow operacional (EBITDA) consolidado diminuiu 3%, totalizando 98 milhões de euros, quando esse valor se fixava nos 101 milhões de euros em igual período de 2005.

O resultado consolidado do trimestre foi de 35 milhões de euros (79 milhões de euros). A maior parte desta diminuição é justificada pela rubrica de resultados relativos a investimentos. No primeiro trimestre de 2006, os resultados relativos a investimentos ascenderam a 19,4 milhões de euros, incluindo a mais-valia decorrente da venda de uma participação de 3,92% na ba Vidro e o ajuste no preço de venda da operação de retalho no Brasil à Wal-Mart, decorrente da conclusão do processo de due dilligence, enquanto que no primeiro trimestre de 2005 os resultados relativos a investimentos foram de 50,9 milhões de euros, a maioria dos quais decorreram da venda de uma participação de 27,8% na ba Vidro.

Em relação ao futuro, a Sonae prevê que «em Portugal, o negócio da Distribuição continuará a consolidar a sua quota de mercado no sector de base alimentar através da abertura de novas lojas em mercados regionais. Os planos de investimento para 2006 incluem a abertura de 12 unidades Modelo e a remodelação de mais de 30 lojas». No sector de base não alimentar, a empresa tenciona «aumentar a sua rede de lojas em Portugal, expandindo a sua oferta de produtos e de serviços». No primeiro trimestre de 2006, a empresa adicionou a insígnia Star, serviços de viagens e de turismo, ao seu portfólio de negócios de base não alimentar. Simultaneamente, refere o comunicado da Sonae, «o negócio da Distribuição irá promover estudos de suporte à possibilidade de alargamento dos negócios actuais a novas geografias de actuação, bem como ao desenvolvimento de novas áreas de negócio».