FMCG Marcas

Clube de Produtores em alta

Por a 22 de Novembro de 2005 as 17:37

A Modelo Continente aproveitou a realização do VIII Encontro do Clube de Produtores para reafirmar a aposta no crescimento desta iniciativa. O presidente do grupo pertencente à Sonae, Nuno Jordão, manifestou-se satisfeito com os resultados do Clube em 2005 e encorajou os produtores a acreditarem na organização como uma aposta de longo prazo, salientando a importância do «esforço na compatibilização da competitividade com a qualidade dos produtos e com a segurança alimentar». Reafirmando o empenho da Modelo Continente em aprofundar a aposta no Clube de Produtores a longo prazo, apelando aos associados para que confiem «num programa que é útil para todos, a começar pelo consumidor, mas que oferece também vantagens ao retalhista e ao produtor».

De facto, conforme salientou o presidente do Clube de Produtores, José Aguiar, os resultados apurados em 2005 são elucidativos do sucesso alcançado pela organização e demonstram o crescente peso que os 200 produtores do Clube estão a conquistar no volume de compras da Modelo Continente, representado já hoje 54,9% das compras realizadas nas diferentes áreas cobertas pelo Clube dos Produtores.

José Aguiar adiantou ainda que o Clube de Produtores fornecerá este ano à Modelo Continente um total de 95 mil toneladas de produtos no valor 87 milhões de euros, o que representa um crescimento de cerca de 17 por cento relativamente a 2004. «Se pensarmos que toda a gente fala em crise, é reconfortante vermos que o nosso Clube, mesmo assim, continuar a avançar», reafirmando a intenção de aprofundar o apoio à formação dos produtores, nomeadamente através da promoção de viagens de estudo, sublinhando a aposta que terá de continuara a ser feita nas áreas da segurança alimentar e da certificação.

Embora sem adiantar grandes pormenores, o presidente do Clube de Produtores anunciou que está já em fase de estudo o alargamento do âmbito do programa a novos produtos, tendo referido, por exemplo, o vinho e o azeite, concluindo que «sempre que os produtores nacionais apresentam qualidade e preço igual, a caneta na hora de firmarmos os acordos, foge sempre para os produtos portugueses».