Porta da Ravessa em alta

Um aumento de cerca de 19 por cento das vendas, em relação ao período homólogo do ano passado e de três por cento relativamente a 2004, é o excelente resultado conseguido pela marca Porta da Ravessa entre os meses de Janeiro e de Outubro deste ano. Com este resultado, a Adega Cooperativa de Redondo já superou a barreira dos 12 milhões de garrafas de vinho vendidas. A hora é de optimismo, até porque, apesar da vindima ter registado uma quebra de produção na ordem dos 30 por cento, em termos qualitativos trata-se de um dos melhores anos.

Apesar da conjuntura económica não ser a mais favorável, com o mercado a assistir ao desenfreado lançamento de novas marcas, o Porta da Ravessa continua a apresentar bons resultados. Na base do sucesso está, sem dúvida, o facto deste néctar oferecer uma relação preço/qualidade muito competitiva para um vinho DOC/VQPRD, para além do facto de ter logrado manter a orientação para um segmento de mercado bem específico. A verdade é que até ao final do mês de Outubro, em termos de resultados, o Porta da Ravessa já superou os valores estabelecidos em 2004, seja no período homólogo compreendido entre Janeiro e Outubro, com mais 19 por cento de vendas, quer mesmo durante todo o pretérito ano, com mais três por cento.

Nem mesmo o facto da última vindima ter registado uma quebra de produção na ordem dos 30 por cento (o equivalente a quatro/cinco milhões de quilos de uva) compromete os objectivos da Adega Cooperativa de Redondo (ACR). É que qualitativamente, os cerca de 11 milhões de quilos de uva que deram entrada na adega são superiores à vindima de 2004. Ainda em relação à marca Porta da Ravessa, os dois últimos meses de 2005 são encarados com natural expectativa para o reforço do já de si excelente resultado obtido até à data, até pelo facto de estarem a ser programadas campanhas para a quadra natalícia.

Recorde-se que o lançamento do Porta da Ravessa remonta a 1990 e quando entrou no mercado com uma produção na ordem das 130 mil garrafas, nem os mais optimistas poderiam imaginar que, em apenas uma década, o Porta da Ravessa passaria para uma produção superior aos sete milhões e meio de garrafas.