Distribuição

JM cresce 10,5%

Por a 28 de Outubro de 2005 as 17:32

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A Jerónimo Martins (JM) apurou um crescimento de 10,5% nos primeiros nove meses do ano face ao período homólogo de 2004, ao apresentar resultados líquidos de 64,2 milhões de euros, com o EBITDA a fixar-se nos 211,2 milhões de euros. Um aumento «sustentado que fica a dever-se ao sucesso das estratégias implementadas para fazer face ao ambiente fortemente competitivo que se vive nos mercados onde o grupo opera», adianta em comunicado. O grupo que detém as insígnias Feira Nova e Pingo Doce registou um crescimento de 9,7% nas vendas líquidas, atingindo os 2,8 mil milhões de euros, «apesar do ambiente macro-económico pouco favorável».

A cadeia de supermercados em Portugal cresceu 5,2%, com o Pingo Doce a aumentar as vendas ”like-for-like” em 3,5%, a que corresponde 9% em volume. Assinale-se que entre Julho e Setembro, a insígnia de médios formatos da JM alargou o seu parque de lojas para as 179 unidades, em Portugal Continental, com duas aberturas, a que se juntam outras tantas remodelações.

As vendas do Feira Nova apresentam uma variação positiva de 6% nas vendas em volume, número, no entanto, inferior nas vendas “like-for-like” que demonstram um crescimento de 0,9% nos hipermercados e de 2,7% no novo conceito mini-hiper. A operação polaca continua a assumir-se como um dos principais responsáveis pelo crescimento do grupo, com a Biedronka a apresentar um aumento nas vendas de 29%, em euros, o equivalente a 13% em zlotys. Valores que contrariam o abrandamento generalizado das vendas da Distribuição Moderna na Polónia, encontrando-se previsto a expansão da insígnia através de 17 novas lojas a inaugurar no decorrer do terceiro trimestre. A nível da indústria, as vendas das marcas da Fima e da Bestfoods cresceram 11,3%.

A área de Serviços de Marketing e Retalho Especializado reflectiu-se da saída de três marcas da esfera das representadas, razão pela qual se verificou uma redução de 11,4% nas vendas para os 50 milhões de euros. Esta área de negócio, em conjunto com a divisão de cash&carries do grupo (representada pela insígnia Recheio, –2,3%, 435 milhões de euros), foram as únicas secções que apresentaram resultados negativos no período analisado.

Paralelamente, a holandesa Royal Ahold, companhia que possui uma participação de 49% no capital da Jerónimo Martins Retalho, registou um decréscimo de 0,4% nas vendas consolidadas nos três trimestres até agora decorridos, passando para um total de 33,664 mil milhões de euros facturados.